Este foi seu último grito.
Que em soluços afoga a garganta.
Do silêncio fez-se aflito.
A gemer a voz levanta.
Sussurras de pavor e medo,
não mais te incomodas a voz.
Ficas inquieto e logo cedo,
durante a noite veloz.
Mas um barulho se eleva.
Entre as noites o som se enche.
A triste escuridão da treva,
tua voz que não preenche.
És imenso quando fala,
se cala, te arrependes.
No grito a voz entala,
o hostil que te prendes.
Comentários
Bela percepção! Parabéns!
Enoque Gabriel | 10/07/2022 ás 10:20 Responder ComentáriosParabéns. As rimas em seus poemas se intercalam e dão vida a seu poema.
Lia Reis | 29/07/2022 ás 00:21 Responder ComentáriosNo grito minha voz não entala ao dizer como é lindo seu poema!! Parabéns!!!!!!!
Marlene Santos | 14/09/2022 ás 20:07 Responder Comentários