Voz

Poemas | Daniel Izidoro
Publicado em 10 de Julho de 2022 ás 10h 06min

Este foi seu último grito.

Que em soluços afoga a garganta.

Do silêncio fez-se aflito.

A gemer a voz levanta.

 

Sussurras de pavor e medo,

não mais te incomodas a voz.

Ficas inquieto e logo cedo,

durante a noite veloz. 

 

Mas um barulho se eleva.

Entre as noites o som se enche.

A triste escuridão da treva,

tua voz que não preenche.

 

És imenso quando fala,

se cala, te arrependes.

No grito a voz entala,

o hostil que te prendes.

Comentários

Bela percepção! Parabéns!

Enoque Gabriel | 10/07/2022 ás 10:20 Responder Comentários

Parabéns. As rimas em seus poemas se intercalam e dão vida a seu poema.

Lia Reis | 29/07/2022 ás 00:21 Responder Comentários

No grito minha voz não entala ao dizer como é lindo seu poema!! Parabéns!!!!!!!

Marlene Santos | 14/09/2022 ás 20:07 Responder Comentários
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