VOLÚPIA NO INFINITO

Poemas | Edson Bento
Publicado em 27 de Maio de 2024 ás 19h 05min

Volúpia no infinito  

  

Caminho por ruas vazias 

Sozinho na luz do luar 

Rumo a volúpia do infinito!  

  

Vou dormir no banco da praça  

Trancaram as portas do bar 

Sóbrio não ultrapasso o labirinto!  

  

Quando a madrugada voltar  

Transporto todo amor iludido  

Para no sol ufanar o instinto! 

  

Assim as mágoas dos dias crus 

Assolam o íntimo dos corpos nus 

Amargurando um futuro contrito! 

  

Edbento 

Comentários

Sem a letra E. Além do desafio completo, nos presenteou com bela poesia

ADAILTON LIMA | 28/05/2024 ás 08:39 Responder Comentários

Temos aí uma bela reflexão, onde um ser perambula em seu vazio e busca um ponto de apoio que lhe é negado, voltando ele a perambular afogando suas mágoas na solidão. Isso se dá com qualquer um de nós. Parabéns, poeta!

Égamo | 28/05/2024 ás 10:00 Responder Comentários

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