Volúpia no infinito
Caminho por ruas vazias
Sozinho na luz do luar
Rumo a volúpia do infinito!
Vou dormir no banco da praça
Trancaram as portas do bar
Sóbrio não ultrapasso o labirinto!
Quando a madrugada voltar
Transporto todo amor iludido
Para no sol ufanar o instinto!
Assim as mágoas dos dias crus
Assolam o íntimo dos corpos nus
Amargurando um futuro contrito!
Edbento
Comentários
Sem a letra E. Além do desafio completo, nos presenteou com bela poesia
ADAILTON LIMA | 28/05/2024 ás 08:39 Responder ComentáriosTemos aí uma bela reflexão, onde um ser perambula em seu vazio e busca um ponto de apoio que lhe é negado, voltando ele a perambular afogando suas mágoas na solidão. Isso se dá com qualquer um de nós. Parabéns, poeta!
Égamo | 28/05/2024 ás 10:00 Responder Comentários