Vivo a mil de amores
Que todos os dias morro
Alegremente
Por todos os cantos
Lugares
Recantos
O meu corpo extasiado
Foi espalhado aos pedaços
Em explosões
De êxtase
E delírios
E paixões
E mesmo quando estas longe
Continua aquecendo-me a carne
Sempre viva e quente
Como o sol no raiar do dia
Ardentemente sempre te espero
Um dia que não venha
Já me encho de angústia
Vivo a mil de amores
Que todos os dias morro
Sinto meu sangue ferver
Como é bom morrer de amor
E continuar a viver
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Que linda antinomia, antítese, bastante poética “morrer de amor e continuar a viver”!
Lorde Égamo | 03/08/2025 ás 21:35 Responder Comentários