Na quietude da noite, versos de saudade eu trago,
Palavras fluem, alívio da dor, um suave afago.
Longe de ti, minha alma em fragmentos, a lamentar,
Escrevo, pois é no papel que posso te amar.
Ausência tua, um vazio que nada pode preencher,
Nas linhas, meu refúgio começo a construir.
Não posso estar ao teu lado, oh cruel destino,
Em cada palavra, um desejo de estar contigo.
Minha pena, fiel companheira de isolado percurso,
Transforma em poesia a dor, por ti tão intensa.
Escrevo, porque em versos, posso te envolver,
E neste soneto, meu amor, eu tento imortalizar.
Na esperança de que, ao lê-lo, possas me encontrar,
E nestes versos de saudade, possamos juntos ficar.