Tu sonhas com auroras distantes,
eu, (sonho) com o brilho do entardecer,
tu falas de ventos errantes,
eu, (falo) do sopro do amanhecer.
Tu esperas o voo das estrelas,
eu, (espero) a dança da solidão,
tu corres nas margens do tempo,
eu, (corro) nas águas da imensidão.
Tu semeias jardins de promessas,
eu, (semeio) caminhos de ilusão,
e entre teus risos e meus silêncios,
costuramos o fio da canção.