Um uivo poético
Ao cair da noite, não ouvimos o uivar solitário do grande lobo.
A lua não guarda mistérios, é tudo diferente e novo.
Os lobos famintos, anseiam por versos e métricas.
Com fome de poesia, do despojamento e entrega.
São lobos de uma alcatéia inovadora e literária,
Que salivam palavras ricas, poéticas e necessárias.
Para amenizar a sede do conhecimento poético,
E humanizar em forma de versos, sentimentos concretos.
O instinto de presentear, ouvidos e o nosso olhar,
Com belezas escritas ou recitadas, para se pensar...
Lobos poetas que dão sangue à poesia sem serem sanguinários.
Seu uivo é poema, e protegerão a poesia pra sempre, como templários.
ADAILTON LIMA
Comentários
Bravo!
Lorde Égamo | 08/07/2024 ás 15:41 Responder Comentários