Eu juro que eu amei, esse anjo, que tinha os olhos cor da noite negra, 

Sua voz, um sussurro brando, que acalmava a alma ferida, 

Em seus braços, encontrava abrigo, um porto seguro, 

Mas o destino, cruel e implacável, nos separou sem dó, 

Deixando em meu peito a saudade, uma dor constante, 

E a lembrança do seu sorriso, que jamais se apagará. 

Jamais se apagará a lembrança, do seu olhar profundo, noite negra, 

Eternizada em minha memória, como um sol constante, 

A dor da separação, que me consome sem dó, 

Transformando a alegria em tristeza, a vida ferida, 

Em um mar de lágrimas, sem porto seguro, 

Onde a esperança se afoga, sem que ninguém possa salvá-la. 

Sem que ninguém possa salvá-la, resta apenas a lembrança, que jamais se apagará, 

A fé de um reencontro, em outro tempo, outro porto seguro, 

Onde a felicidade floresça, e a dor não seja constante, 

Onde seus olhos brilhem, mais que a noite negra, 

E a alma se cure, da ferida. 

Da ferida que o destino causou, e que nunca se cura, 

A saudade que me assola, e que jamais se apagará, 

A esperança de te reencontrar, minha noite negra, 

Em um lugar distante, onde a dor não exista, e a alma encontre a cura, 

Em um abraço apertado, que seja meu porto seguro, 

Onde o amor renasça, forte e constante. 

Forte e constante, como a fé que me move, em busca da cura, 

Para essa ferida que sangra, e que jamais se apagará, 

A esperança de te ter de volta, meu porto seguro, 

O farol que me guia, em meio à noite negra, 

A luz que ilumina minha alma ferida, 

E me faz acreditar, que um dia a dor deixará de ser constante. 

A dor, que hoje é constante, um dia se dissipará, 

E a alegria voltará a brilhar, forte e constante, 

Minha alma ferida encontrará a paz, e a noite negra 

Se transformará em dia, e o amor jamais se apagará. 

Eu juro que eu amei, esse anjo, que tinha os olhos cor da noite negra. 

E em seus braços, encontrava abrigo, um porto seguro.