Último amor que o coração sentiu
Foi um tempo de entrega pura
Foi maltratado pela vida dura
Por um bruto sentimento que fugiu.
Amou sim, sem receio, sem frescura.
Teve o mais lindo sentimento sincero
Amou muito e com ternura
Teve o mais puro amor singelo.
Amou de corpo e sedução
As virgens curvas intocadas
Sonhou e desejou a paixão
Ao sublime som de uma serenata.
O amor às vezes surpreende
Nem sempre de uma forma boa
Brinca com o coração da gente
Vem cruel e não perdoa.
Mostra-se, se exibe e encanta
Mal sabe o coração que sentira a dor
E sofrerá sem dó nem piedade
As duras pancadas de um desamor.
Poema publicado no livro “Não São Apenas lembranças” (2020)
Comentários
De arrepiar né?
Josivaldo Constantino dos Santos | 30/03/2022 ás 23:48 Responder Comentários