Turbulências amorosas
Não me bata com flores
Não me lave com perfumes
Maltrate-me com seus amores
Mas poupe-me dos seus queixumes
Fita-me com seus olhos de vaga-lumes
Encandece-se os esplendores
Cura-me de todas as dores
Que o amor me impõe neste mundo!
Joga-me no mais negro abismo
Esqueça-me se for preciso
Tóxico e viver de meras quimeras
Pertencendo às trevas das esferas
Do espaço que não te pertenceras
Mas, se um dia bater a solitude
Voltar-te-ás ao ponto da magnitude
Que o amor te impõe neste mundo!
Quem sabe eu ainda sobreviva
No precipício breu da sua vida!
Edbento
Comentários
O que o amor impõe é que compartilhemos os bons momentos com carinho, afeto e flores! Sempre brilhante, poeta!
Égamo | 31/05/2024 ás 08:14 Responder Comentários