Querida, aqueles prazeres não te pertencem.
Desdobra sobre os ombros teus cabelos,
no qual o teu cheiro os homens enlouquecem.
Deixando-os fascinados por mordê-los.
Despe-se o primeiro manto.
Poderei repousar teu corpo fadigado,
em um longo ardor de um canto.
Em um sonho muito desejado.
Ondeante, a cabeleira, aos ombros retorna,
uma chama em seu olhar vejo.
Sentir ao ar, de volta
o doce gosto do teu beijo.
Beija-a linha por linha,
Da fronte às mãos, cerca-a.
Como se fostes uma rainha.
Tua beleza desperta.
Comentários
Como flui os versos do poeta em sua paixão! Mui lindo!
Enoque Gabriel | 29/10/2022 ás 18:36 Responder ComentáriosBelo poema
Carlos Junior | 23/12/2022 ás 02:40 Responder Comentários