Tristão e Izolda

Poemas | Valter Figueira
Publicado em 25 de Julho de 2022 ás 21h 00min

Sou o Tristão,

e espero na praia umbria,

seu sorriso de acalento,

seu olhar de penumbra

a chamar de meu amor.

 

Ainda espero que esqueça,

os desejos da carne,

e ouça o gemido de

meu mortal coração

que sangra mortalmente,

ferido por seu olhar de desprezo.

 

Ainda hei de gritar ao mundo:

És minha Izolda reencontrada

que perdeu-se num engano,

nas arestas da vida,

nas vertentes do destino,

na aba de um pseudo amor!

 

Ainda ouvirei o grito de muitos:

És o Tristão, que ama e idolatra

a solitária Izolda que o despreza

e maltrata.

Ainda espero na praia solitária

sua bandeira branca.

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