No recanto escuro da minha alma inquieta,
Eu sinto o medo da saudade secreta.
Temores dançam na penumbra do passado,
A sombra do amor que não foi apagada.
Eu tenho medo, no silêncio persistente,
De ainda trazer, em mim, o amor latente.
É um eco que ressoa, eternamente.
Tenho medo de ainda te amar, sem controlar.
Nas dobras do tempo, onde reside a memória,
Eu temo que o amor não tenha partido.
Ciclos de afeto, entrelaçados no peito,
Eu tenho medo de amar, mesmo no estágio final.
No palco das lembranças, a cena se repete,
O medo persiste, como sombras.
Amar, ainda, parece uma sentença,
O temor de um coração em resistência.
Tenho medo
Comentários
Ter medo é natural, não tenha medo, do medo. vai ser feliz...rsrs. Abraços poetisa
Carlos Eduardo | 15/11/2023 ás 14:44 Responder Comentários