Chorei rios que inundaram cidades,
gritei ventanias que moveram o mar,
meu peito explodiu em alvoradas,
só por tentar te esquecer, sem cessar.
Semeei milhões de estrelas no escuro,
pedi ao céu mil sóis para iluminar,
minha esperança cresceu como o universo,
e ainda assim, não pôde te alcançar.
Meu amor virou tempestades no peito,
furacões que nunca se vão,
e no abismo de cada suspiro,
carrego o peso da imensidão.