TELÚRICA ETÉREA

Poemas | Iziz De Andrade
Publicado em 20 de Junho de 2022 ás 18h 17min

Minha alma precisa de espaço

Ela é telúrica, como a auréola do astro

Etérea, fluída, sem lastro

Habita meu corpo que a limita como claustro

 

Ela é insaciável, elétrica, extasiante

Quer ter asas, voar, voar

Ir de sonho em sonho

Cada cachoeira beijar

 

Sobrevoar o Monte Everest

Descer pelas dunas do Saara

Mergulhar no meio da Amazônia

Ouvir o cantar do Uirapuru

 

Dar voltas no universo, beijando cada estrela da Via Láctea

Sondar o coração do homem

Se conectar com almas irmãs

Mergulhar em cada oceano

 

Entender a voz dos Anjos

Voar em junção com todos os ventos.

Rodopiar nos bailes e carnavais

Se vestir com as cores da Aurora Boreal

 

Ir de carona nas asas das águias

Planar pelos campos eternais

Voltar de quando em quando

Só para beijar seus lábios

Mas nunca ser sua prisioneira,

Nunca,  nunca, jamais.

 

 

Comentários

Em seu poema a alma ganha as asas da liberdade! Brilhante!

Enoque Gabriel | 20/06/2022 ás 19:39 Responder Comentários

Adorei essa viagem! Parabéns!

Rosana Ribas Polydoro Lescano | 20/06/2022 ás 19:47 Responder Comentários

Uaauuuu, peguei carona em seu poema, parabéns

aflgcontatos@hotmail.com | 20/06/2022 ás 22:07 Responder Comentários
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