Minha alma precisa de espaço
Ela é telúrica, como a auréola do astro
Etérea, fluída, sem lastro
Habita meu corpo que a limita como claustro
Ela é insaciável, elétrica, extasiante
Quer ter asas, voar, voar
Ir de sonho em sonho
Cada cachoeira beijar
Sobrevoar o Monte Everest
Descer pelas dunas do Saara
Mergulhar no meio da Amazônia
Ouvir o cantar do Uirapuru
Dar voltas no universo, beijando cada estrela da Via Láctea
Sondar o coração do homem
Se conectar com almas irmãs
Mergulhar em cada oceano
Entender a voz dos Anjos
Voar em junção com todos os ventos.
Rodopiar nos bailes e carnavais
Se vestir com as cores da Aurora Boreal
Ir de carona nas asas das águias
Planar pelos campos eternais
Voltar de quando em quando
Só para beijar seus lábios
Mas nunca ser sua prisioneira,
Nunca, nunca, jamais.
Comentários
Em seu poema a alma ganha as asas da liberdade! Brilhante!
Enoque Gabriel | 20/06/2022 ás 19:39 Responder ComentáriosAdorei essa viagem! Parabéns!
Rosana Ribas Polydoro Lescano | 20/06/2022 ás 19:47 Responder ComentáriosUaauuuu, peguei carona em seu poema, parabéns
aflgcontatos@hotmail.com | 20/06/2022 ás 22:07 Responder Comentários