Minha vida passa por um fio
dos fios de nylon de uma corda.
Dei um salto para o além:
a ponte se rompe
quedo ao chão.
Choro a dor da covardia,
odeio a minha consciência doentia.
Amo a vida?!
Trancado no banheiro,
sobre o vaso o vazio sentido.
Já me olhei no espelho
- Que horrível!
Imagens do além
com uma arma na mão.
Gatilho que não aperto,
se aperto, não lhe conto.
Choro a dor da covardia.
Odeio minha consciência doentia:
Amo a vida.
Comentários
A face da morte....
| 17/03/2022 ás 10:23 Responder ComentáriosQuão sentimental suas palavras, chega a ser melancólico ????????, apaixonante
Aparecida Ferreira Luis Galdino | 17/03/2022 ás 11:03 Responder ComentáriosUma covardia altruísta...viva a vida
Josivaldo Santos... | 18/03/2022 ás 00:19 Responder ComentáriosContagiante, toca o fundo da alma, causa arrepios, sentimento frio ou covardia que salva! ?????????????????????????????????
Edbento | 19/03/2022 ás 11:04 Responder ComentáriosAcredito que muitas pessoas se veem assim.
Neiva Guarienti Pagno | 06/09/2022 ás 20:51 Responder ComentáriosA vida me vale nada, e eu faço por menos! Os anos me deixam na estrada, e menos do que pago é impossível! Belo poema, adorei o toque final....genial!
Vera Mascarenhas | 11/09/2022 ás 23:31 Responder ComentáriosA vida é ouro!
Marlene Santos da Silva | 12/09/2022 ás 07:37 Responder ComentáriosEssa é a hora em que a covardia se torna virtude. Enquanto essa ação perdurar uma alma estará à salvo de um destino vil! Poema de muita reflexão. Parabéns!
Enoque Gabriel | 12/09/2022 ás 08:33 Responder ComentáriosViva a vida, ela foi feita para regozijar Só Deus a pode tirar Não a covardia Vamos nos amar!
Edbento | 12/09/2022 ás 09:39 Responder Comentários