Na natureza que ensina entre sons e silêncios,

Encontro um oceano de vida a me envolver.

Em cada murmúrio do vento, sussurros dos rios,

Tudo é vida, tudo me encanta, posso perceber.

Os pássaros, em seus cantos harmoniosos,

Expressam a alegria em melodias sutis.

Ecoam pelos bosques, enchem os ares preciosos,

Ensinando-me a encontrar a beleza em mil matizes.

Os riachos, com seu fluir contínuo e suave,

Ensinam a persistência, a força que vem do ser.

Um hino à perseverança, como uma brisa que suave,

Recorda-me que, mesmo nas pedras, posso renascer.

E na quietude dos lagos, reflexos serenos,

Aprendo o poder da introspecção e da paz.

Neles, encontro espelhos para meus próprios acenos,

Descobrindo-me em calmaria, meus próprios olhares audazes.

A natureza, com seus ciclos e transformações,

Ensina-me a sabedoria da impermanência.

Com a chuva que cai, lavando as emoções,

Com o sol que brilha, aquecendo a minha essência.

Tudo é vida, tudo me encanta, nesse vasto espetáculo,

Onde cada elemento se entrelaça em harmonia.

Aprendo a observar, a ser grato, a enxergar o milagroso,

Na simplicidade das folhas, na grandiosidade da serrania.

A natureza é minha mestra, minha guia,

Um livro aberto, repleto de lições a ensinar.

Entre sons e silêncios, ela me desafia,

A descobrir o amor, a cuidar, a preservar.

E assim, nesse abraço com a natureza,

Aprendo a me conectar com o todo, com a essência.

Descubro que, em cada detalhe, há uma beleza,

E que tudo, absolutamente tudo, é vida em sua plenitude imensa.