Sonhos ao luar
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 22 de Novembro de 2025 ás 16h 26min
Dormindo na solidão do luar esta,
a casa antiga,
janelas cerradas,
segredos guardados sob o telhado de musgo.
O vento sussurra
entre as árvores esqueléticas,
contando histórias que ninguém ouve.
A grama alta,
prata sob a luz fria,
acaricia as pedras soltas do caminho.
Silêncio pesado,
interrompido apenas pelo coaxar distante,
um lamento perdido na noite.
Dentro,
uma cama vazia,
um retrato desbotado na parede.
Sonhos esquecidos
flutuam como fantasmas,
na escuridão perfumada de poeira.
A lua, testemunha silenciosa,
continua sua jornada,
indiferente à tristeza que habita ali.