SOLIDÃO NO PATUÁ

Sonetos | Edson Bento
Publicado em 25 de Novembro de 2022 ás 21h 51min

SOLIDÃO NO PATUÁ

 

Entre o espaço e o revés do tempo

Meu coração sensível pede alento

Entre o amor e o desaire da paixão

Não há segredos em meu coração!

 

Entre a força da dor e sua vil razão

Prefiro não alongar a sofreguidão

O silêncio que cala pelo grito do mal

Corrói a alma com o veneno letal!

 

Entretanto, quebrantei as rijezas

Joguei flores brancas nas ondas do mar

Quebrei a solidão e pus no patuá!

 

Deixei-me levar pelas correntezas

Na leveza das profundezas pude atracar

Livre estou, poeticamente para amar!

 

Edbento!    

 

Comentários

Parece aconchegante esse seu patuá, pois nele o poeta encontrou a liberdade poética para amar! Mui belo soneto!

ENOQUE GABRIEL | 26/11/2022 ás 13:26 Responder Comentários

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