SOLIDÃO NO PATUÁ
Entre o espaço e o revés do tempo
Meu coração sensível pede alento
Entre o amor e o desaire da paixão
Não há segredos em meu coração!
Entre a força da dor e sua vil razão
Prefiro não alongar a sofreguidão
O silêncio que cala pelo grito do mal
Corrói a alma com o veneno letal!
Entretanto, quebrantei as rijezas
Joguei flores brancas nas ondas do mar
Quebrei a solidão e pus no patuá!
Deixei-me levar pelas correntezas
Na leveza das profundezas pude atracar
Livre estou, poeticamente para amar!
Edbento!
Comentários
Parece aconchegante esse seu patuá, pois nele o poeta encontrou a liberdade poética para amar! Mui belo soneto!
ENOQUE GABRIEL | 26/11/2022 ás 13:26 Responder Comentários