Silêncio Azul

Poemas | 2025 - Antologia Djordana Cecilia Bombarda e Convidados | Antonio Cesar
Publicado em 08 de Setembro de 2025 ás 13h 00min

I
O céu tão azul
Disfarça a ferida;
Sorriso suspenso,
Tristeza contida.
A dor se assenta
E fica calada,
— Como quem espera por nada.

 

II
Há luz neste dia,
Brilhando vazia,
Um eco distante
De antiga alegria.
Os pássaros cantam,
Mas peço silêncio,
— Pois tudo que vibra me fere por dentro.

 

III
Serena, a tristeza
Respira no ar,
Como a nuvem errante
Que insiste em passar.
O peito em pedaços
Aceita… e sorri,
— Que a dor também sabe viver por aqui.

 

IV
Porque a tristeza
Também pode ser bela:
— Quieta, serena,
Como os sonhos meus;
E as nuvens que passam
Sem dizer adeus.

Comentários

Mui belo!

Lorde Égamo | 08/09/2025 ás 13:33 Responder Comentários

Uau! belíssimo poema, parabéns!

Edson Bento | 08/09/2025 ás 15:34 Responder Comentários

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