Nas correntes serenas da água a fluir,
Um reflexo de vida a nos conduzir.
Em sua calma, há lições a encontrar,
Um poema reflexivo a desvendar.

Água, tão humilde, tão simples, contudo,
Em seu exemplo, há um sábio escudo.
Flui sem cessar, contorna obstáculos,
Ensina-nos a ser flexíveis, inabaláveis.

Nascente límpida, onde a jornada começa,
Assim também é nossa vida, incerta, dispersa.
A água segue adiante, sem medo do desconhecido,
Um exemplo de coragem, de seguir sempre atrevido.

Em riachos singelos ou torrentes furiosas,
A água mostra a força nas ações grandiosas.
Ela esculpe montanhas, molda a paisagem,
Recorda-nos que até o mais fraco pode causar estrago.

E quando encontra um obstáculo no seu caminho,
Não desiste, não para, segue o destino sozinho.
A água nos ensina a contornar as pedras,
A encontrar novos cursos, a seguir em novas veredas.

Em sua essência límpida, reflete o céu e a lua,
Recorda-nos da beleza simples que a vida flui.
Assim também devemos refletir, em cada ação,
A luz que em nós habita, a pureza do coração.

Mas, ó água, tua maior lição está na calma,
Na serenidade que nos traz, nos acalma.
Em meio ao caos, és o espelho da paz,
Ensinando-nos que na quietude, encontramos mais.

Água, exemplo divino, mestra das lições,
Em teu fluir constante, encontramos razões.
Razões para sermos como tu: flexíveis e serenos,
Em cada gota de vida, um ensinamento pleno.