(Este poema é dedicado à minha mãe Hilda (16/03/1939 – 21/03/2018). Meu porto seguro. Meu passado, presente e meu futuro. Aquela que sempre esteve comigo, tanto nos dias de sol como nos dias de tempestade. A ela, minha gratidão eterna.)

Com minha mãe

Aprendi que...

Ser mãe é uma nobre virtude

É alcançar a plenitude

Mesmo tendo que sacrificar

Sua juventude.

Ser mãe é não medir esforços

Para ver seus filhos bem

É ser capaz de abrir mão

De todos os sonhos que tem.

Ser mãe é ser riso e ser pranto

É ser o colo, o afago, o abraço

Ser mãe é ser luz, magia e encanto

É ser presença em qualquer tempo

E espaço.

Ser mãe é confiar e acreditar

É incentivar, motivar

É passar noites acordadas

Esperando o filho chegar.

Ser mãe é ser o tudo e o nada

É estar calma e muito preocupada

É deitar muito tarde

E acordar cedo, ainda de madrugada.

Ser mãe é aquela que conduz

É a flor mais linda de todo jardim

É o raio mais intenso de luz

É aquela que tem início, meio,

mas jamais FIM.

Ser mãe é espalhar o amor mais terno

É dobrar os joelhos e cruzar as mãos

É clamar diuturnamente ao Pai Eterno:

_ Abençoe, hoje e sempre, os filhos do

meu coração.

Ser mãe é iluminar como o sol

É guiar como as estrelas

É carregar, abnegadamente sua cruz

Para um dia, finalmente, descansar

Nos braços de Jesus.