Nem sempre fui assim, mas hoje percebo que nem tudo precisa ser compartilhado. Há momentos, sentimentos e alegrias que são tão íntimos e preciosos que devem ser guardados apenas para si. Aprender a manter esses segredos da alma é uma forma de preservar a própria felicidade e integridade.

Guardar segredos não é sobre ser fechado ou distante, mas sobre reconhecer o valor daquilo que nos faz felizes e plenos. Às vezes, compartilhar demais pode diluir a essência daquilo que sentimos. Por isso, é importante ter espaços internos onde possamos cultivar nossa própria áurea feliz, sem a necessidade de justificá-la ou explicá-la para os outros.

Isso não significa que não devemos confiar em ninguém, mas sim que existem partes de nós que são tão pessoais que não precisam ser divididas, nem mesmo com aqueles que amamos. Ter segredos saudáveis é uma forma de manter a própria identidade e de se conectar profundamente consigo mesmo.

Aprender a guardar esses segredos é um ato de amor-próprio, um reconhecimento de que temos o direito de preservar nossa felicidade e nossos momentos de paz. É uma escolha consciente de não expor tudo ao mundo, mas de guardar para si aquilo que nos faz bem.

Assim, ao invés de dividir cada detalhe, podemos escolher preservar a magia dos nossos momentos felizes. Podemos aprender a sorrir internamente, sabendo que temos algo precioso que é só nosso. E nessa quietude interna, encontramos uma força e uma paz que nos sustentam em todos os momentos da vida.