Nas margens do tempo, a saudade se entrelaça,
Ela sente, distante, o coração que desabafa.
Ele, um suspiro distante em seu pensamento,
Saudades mútuas, mas o destino é tormento.
De longe, ela traça linhas de melancolia,
Um oceano de ausência, que em seu peito ardia.
A distância, um cárcere que aprisiona a emoção,
Saudade que pulsa, mas sem solução.
No silêncio das noites, estrelas testemunham,
A sinfonia das lembranças, a saudade que se alavanca.
Ele, um viajante perdido em sua própria jornada,
Saudades entrelaçadas, como trama bordada.
As palavras se perdem no vento que as carrega,
Ela envia suspiros, como mensageiras da entrega.
Ele, em pensamentos, segura a mão invisível,
Saudade compartilhada, mas amor impossível.
Em cada amanhecer, a distância é mais cruel,
Saudade que corta, mas não se revela ao papel.
Eles se veem nos sonhos, onde a realidade se desfaz,
Saudades que se abraçam, mas a despedida é a paz.