RODA GIGANTE

Poemas | Joana Ribeiro
Publicado em 26 de Julho de 2022 ás 00h 18min

O sol já existia quando ela resolveu

despir-se de pensamentos.

Sem sucesso, o entardecer trouxe

de novo aquilo que a pertencia.

 

A relevância do seu respirar não estava

somente em manter-se viva.

Mas, poder refletir sobre si mesma

todos os dias.

 

E mesmo com suas fugas mais retratadas,

percebeu de que nada adianta se enconder.

É preciso vencer os seus medos 

e entender seu caminho.

 

Ela espera não ser novamente roda gigante,

que apesar de estar em constante movimento,

continua no mesmo lugar.

 

Comentários

Belo poema à lua. Dizem que ela está sempre à espera dos amantes, seresteiros, vagabundos e dos poetas! Parabéns!

ENOQUE GABRIEL | 26/07/2022 ás 09:07 Responder Comentários

Parabéns!

Dolores Flor | 27/07/2022 ás 08:47 Responder Comentários

Ótimo poema. Parabéns!

Manoel Rodrigues Leite | 27/07/2022 ás 09:35 Responder Comentários

Estar sempre no mesmo lugar também pide ser compreendido como una postura de guardiã, que protege e ilumina quem muito se locomove.

Josivaldo Santos | 09/08/2022 ás 09:27 Responder Comentários
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