Retrato da alma
Um grito que se ecoa
Lá do fundo da alma,
É um brado que voa
E se perde na sombra,
Retratando uma vida
Feita somente de trama,
Em um amor feito ódio
Que nunca se alumbra!
E é no silêncio
Da noite escura
Como uma brisa
Que suave paira
Na forma de amar
Majestosa e rara
Que ao ouvido traz,
Sopra e sussurra
Respostas de amor
Com toda doçura!
Calando os gemidos
Entre densas lágrimas,
Desfazem-se os medos
Que serão exauridos.
Ao se abrir as cortinas,
Revelando segredos,
Para sentir os lampejos
Da alma que cativas,
Vão se fechar as retinas.
Sussurra o amor...
Amor que vira ódio,
No mais puro clamor.
O amor, amor…
Quebra a escuridão.
Uma nova canção!
Edbento