Eu sussurro uma pergunta ao tempo
ele me responde com raios e trovões.
O que faço com a calmaria das águas
depois de todas as tempestades?
Eu questiono ao eu criança
o porquê dessa aflição sem fim.
O que houve de tão errado
para que hoje eu sinta assim?
Eu questiono o imperdoável tempo
ele me responde com um silêncio.
O que faço quando perco a razão
de viver e imaginar um incrédulo fim?
Eu questiono ao inesperado futuro
ele me responde com um pesadelo.
Em que lado da estrada estarei
se minhas pernas não querem caminhar?
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Quantas vezes o poeta pergunta ao seu eu, ao tempo, ao futuro e não obtém as respostas desejadas, porque elas estão dentro de cada coração!
Lorde Égamo | 14/10/2025 ás 22:13 Responder Comentários