Como um navio à deriva
Perdido em pleno mar
Estou eu na vida
Perdida em algum lugar
Como um navio sem ancora a vagar
Estou eu vagando neste mundo
Morrendo um pouco por dia, sem rumo
Sem saber onde vou parar
No meio do dia, a tempestade.
Dentro de mim o tormento
Sem caminho certo me leva o vento
Já não me acho, estou perdida
Abraça-me, e se entranha a solidão
Cruelmente a ela me vejo rendida.
Poema publicado no livro “NAS ASAS DA POESIA” (2021)