Apanhei
Mas não me despedacei
Me sentei por vezes
Mas não desisti
Tive que parar
Para descansar
E depois prosseguir
Nunca me destruíram
Nunca me afundaram
Mas como lagarta
Em casulo me transformei
Pela metamorfose passei
E como borboleta voei.
Apanhei
E sei que ainda
Por muitas vezes
Vou apanhar
Mas não mudara minha essência
Pois aprendi ser resistência
E jamais me entregar
Apanhei
Mas não me entreguei
E como semente aceitei
Morrer...
Para de novo renascer
Novembro (2022)
Comentários
Uma boa lição. Impõe-nos reflexão. Renascer, a chave de tudo!
Enoque Gabriel | 11/11/2022 ás 22:25 Responder Comentários