Quando foi que paramos de achar graça de piadas gastas e tolas e rir de nós mesmos?
Quando paramos de rever fotografias desbotadas pelo tempo e achá-las incríveis?
Quando deixamos de acreditar no poder terapêutico do abraço?
Quando foi que esquecemos que pai e mãe são anjos a nos proteger das cruezas da vida?
Quando paramos de valorizar Natais barulhentos em família?
Quando foi que esquecemos de pintar nossos sonhos com a luz do sol?
Em que momento cruzamos a linha que separa os mundos hostis do ser e do ter?
Quando foi que esquecemos quem somos?
Esqueçamos, agora, a ruptura, a indiferença, a perda da delicadeza.
Recomecemos!!!
É tempo de reconciliação.
De perdão.
De comunhão.
Compaixão.
De estender a mão.
De doação.
De desatar nós e criar laços.
De reconciliar-se com o amor: próprio, ao próximo e à vida.
Ser luz é um refrigério em tempos tão soturnos.
Livro: A sombra dos cinamomos