Às vezes paro e me deparo comigo mesmo.

Encaro um espelho imaginário e indago-me se estou no caminho certo.

Por certo, não tenho a resposta. Tenho conjecturas.

Surpreendo-me ao pensar em tantas coisas boas que já me aconteceram.

Bem como nas dificuldades que também apareceram. E desapareceram!

Mas esse é o processo! É o ciclo!

Ir e vir, evoluir.

Cair e levantar.

Sonhar e realizar.

Partir e repartir.

Partir-se inteiro e reconstruir-se.

Acredito que em dados momentos, me perco um pouco.

Entretanto, acho-me.

Acho-me um cara bacana. Os anos me permitem essa autoadmiração.

Fiz meu caminho, estou nele, encontro-me nele.

Reflito no eco do meu pensamento e no espelho imaginário, que me devolve um reflexo sereno.

– Fui bom filho? Amigo dedicado?

– Amei? Fui amado?

Tenho minhas convicções!

Creio que a direção é essa. Não ando em um trilho fixo, estanque!

Caminho por uma trilha maleável, repleta de paisagens que me tocam.

E por mim são tocadas, sentidas, experimentadas, vividas.

– Afinal, o que é “certo”?

Se consigo manter-me na retidão por caminhos tortuosos, sou liberto!

Ao reconhecer o que eu tinha e o que conquistei, o percurso em direção ao futuro, mostra-se mais aberto.

Passado, presente e futuro conjugados.

Tempos...! Tudo a seu tempo!

Sou extremamente grato por tudo o que a vida me deu, dá e dará. Quiçá!

Oxalá!

Bora lá!