Reclusão da alma
Perdoe-me a demora
Acabei de chegar do interior
Do interior da minha alma!
Eu estava recluso
Curando a mais profunda dor
A dor que causava trauma!
Perdi a minha direção
Em um estado tão desanimador
Estado que me tirou a calma!
Mas, o lema era viver
Um desejo, deveras encantador
Desejo este, sem ressalva!
Tive que voltar no tempo
Abrir a gaiola, dar um salto voador
Um salto que a coragem espalma!
Um pouso sem contratempos
Um retorno todo ele impulsionador
Retorno que no coração calha!
Agora vivendo no presente
De alma curada e peito acalentador
Do interior do peito que cura a alma!
Edbento!