A família é um porto, um lar no caminho,
um abraço que acalma, um olhar de carinho.
É onde nascemos, erramos, crescemos,
onde aprendemos o que realmente temos.

Nos braços da mãe, o primeiro abrigo,
no olhar do pai, um mundo amigo.
Nos risos dos irmãos, travessuras sem fim,
na mesa, histórias que moram em mim.

Há dias de festa, há dias de dor,
mas o amor nos sustenta, seja como for.
Entre tropeços, conselhos e abraços,
construímos juntos nossos pedaços.

Nem sempre é fácil, há dias de briga,
palavras cortantes que deixam ferida.
Mas no fim, o sangue, a história e o laço
nos fazem voltar para o mesmo abraço.

Os avós são memórias vivas no peito,
contos antigos, segredos perfeitos.
Nos ensinam que a vida é breve e sincera,
e que o amor verdadeiro nunca se altera.

Os tios, primos, laços que crescem,
em cada encontro, risos aparecem.
São parte da história, do ontem, do agora,
dos dias que passam e vão embora.

E quando a saudade bater no peito,
quando o tempo levar quem amamos direito,
serão as memórias, firmes no chão,
que farão da família eterna canção.

Pois mais que o nome, o sangue e o lar,
família é alma, é um eterno lugar.
Onde quer que estejamos, não há despedida,
pois família é amor — e amor é vida.