Nas brumas do tempo, onde a saudade se esconde,
Um murmúrio de lembranças, o coração responde.
Uma melodia suave, um sussurro no vento,
Saudades que me envolvem, como um doce lamento.
Oh, como dá vontade, uma louca ansiedade,
De retornar ao passado, viver a felicidade.
Na sinfonia da memória, onde os momentos são peças,
Rebobinar a vida, como se fosse em preces.
No teatro das recordações, sinto a pulsação,
Do passado que se foi, mas vive na emoção.
Quero voltar no tempo, onde o riso era a canção,
E cada dia era um presente, uma celebração.
As cores mais vivas, os abraços mais apertados,
No álbum da saudade, são retratos guardados.
Oh, como é doce o desejo, de um passado reencontrar,
Onde a alegria reinava, e o tempo era a bailar.
Mas o relógio implacável não volta atrás,
E as lembranças, como estrelas, iluminam nossos laços.
A saudade é a ponte entre o que foi e o que há,
Um abraço no passado, nos braços do compasso.
Então, deixo-me levar pela doce nostalgia,
Com a esperança de que o presente traga alegria.
Saudades são tesouros, guardados com carinho,
E no coração, o passado é eterno, como um divino hino.
Comentários
Como é maravilhoso ter saudades, até porque só temos saudades das coisas boas. Saudade é sinônimo de querer outra vez. Belo poema.
Josivaldo Santos | 15/01/2024 ás 10:45 Responder ComentáriosA saudade é sempre revigorante....
VALTER FIGUEIRA | 15/01/2024 ás 14:38 Responder ComentáriosSaudade machuca demais cara... Bello poema, parabéns.
Carlos Eduardo | 15/01/2024 ás 15:18 Responder Comentários