QUANDO OS POETAS SE ENCONTRAM

Quando os poetas se encontram

É um encontro só de amores

Se expande a alegria

Se esvaem todas as dores

Um encontro de poetas

É um jardim com muitas flores.

Quando os poetas se encontram

O sol abranda o calor

A lua apaixona a noite

Surgem suspiros de amor

Um encontro de poetas

É um momento encantador.

Quando os poetas se encontram

As palavras agradecem

Pois se transformam em poemas

E os corações aquecem

Num encontro de poetas

Maravilhas acontecem.

Quando os poetas se encontram

A alma se extasia

A prosa cotidiana

Se transforma em poesia

Um encontro de poetas

Torna mais belo o dia.

Quando os poetas se encontram

Letras brilham no papel

Se traduzem em sentimentos

É a arte do menestrel

Num encontro de poetas

Se abrem as portas do céu.

Quando os poetas se encontram

Afastam toda a maldade

Trazem muita “boniteza”[1]

Amor e felicidade

Num encontro de poetas

Tem muita “amorosidade”[2].

Quando os poetas se encontram

A tempestade se acalma

Deus, nas alturas do céu

A esse encontro bate palma

Um encontro de poetas

É o regozijo da alma.

Quando os poetas se encontram

Tristeza desaparece

Nesse encontro de ternura

Quem está, se enriquece

Um encontro de poetas

É para Deus, uma prece.

Quando os poetas se encontram

Tudo o que brabo se amansa

O rebelde se acalma

Se propaga a bonança

Num encontro de poetas

Se renova a esperança.

Quando os poetas se encontram

É sempre um encontro-mor

As guerras se enfraquecem

O amor é bem maior

Num encontro de poetas

O mundo fica melhor.

[1] Termo freireano (Paulo Freire)

[2] Termo freireano (Paulo Freire)