Quando o Natal era Natal

Foi-se o tempo em que o Natal era Natal,

Hoje, perdido o sentido, tudo parece superficial.

Em meio à luzes e compras frenéticas,

O verdadeiro significado se dissipa, se camufla.

Antes, era o calor da família reunida,

A magia simples, a esperança compartilhada.

A troca de presentes não era o foco,

Era o carinho, o abraço, o riso no olhar trocado.

Hoje, o consumismo é o rei da festa!

A ganância se disfarça em fitas e pacotes.

Embalamos nossos sentimentos em papel brilhante,

Esquecendo que o amor não se compra,

É sentimento constante.

Nas mesas fartas, falta a essência sincera,

A comunhão perdida, a alma prisioneira.

O Natal, outrora era sagrado e profundo,

Agora é um espetáculo vazio, no mundo.

Foi-se o tempo em que o Natal era poesia,

Agora, é comércio, é uma melodia fria.

É tempo de resgatar o que se perdeu:

O verdadeiro sentido, o propósito pelo qual Jesus nasceu.

Neste Natal, olhemos para dentro de nós,

Encontremos a simplicidade,

A paz que nos conduz.

Reavivemos a chama da verdadeira união,

E vivamos o real espírito natalino

Em nossos corações.