Quadrinhos

Poemas | Antologia Priscila Rapachi e convidados | Manoel R. Leite
Publicado em 17 de Julho de 2024 ás 09h 00min

Quantas aventuras extraordinárias lidas

Imaginação oriundas de imagens coloridas ou preto e branco

Os personagens se misturavam na minha mente

Como se pudessem dialogar

Marcadamente pela continuidade interminável das sagas

Na expectativa do próximo mês

Das novas aventuras

Ler e reler, chegando quase a decorar

Os balões tinham mais do que fala, mais do que pensamentos

Os diálogos serviam para um comunicação com o leitor

Eu pequeno leitor de quadrinhos

Me deleitava com os gibis

Podem chamar hoje de HQ’s

Como se formalizasse uma relação tão íntima

Isso para mim não importa

Estar em uma banca de revistas era o local de prazer

Me sentia como um arqueólogo que está diante de magníficas descobertas em um museu

Admirar sem tocar

Imaginar pela capa o conteúdo

E, criar histórias de cabeça sem desfolhar as revistas.

Os quadrinhos não tem fim

Mesmo sem papel continuam a existir

O vinil voltou com força

Pois o que é bom

E fortemente afetivo nunca morre

Por isso os quadrinhos estão vivos

E, cada vez mais necessário ouvir o seu chamado

Na busca de leitores aventureiros e corajosos

Dispostos e ler mais uma página e nunca chegar ao fim da aventura

Pois, a vida é a grande aventura de conquistas, drama, alegria e heróis.

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