Cadeira vazia que tanto me fala
Permita essa troca de papéis
Para eu perceber o outro.
Que no palco da vida
A minha interpretação seja sublime
Que o enredo não me tire a espontaneidade.
E, eu mais uma vez possa ser quem eu quiser
Sorrindo, chorando, agitando e vivendo
Numa socionomia pura, que possibilite
Muita vida em meu psicodrama.
Publicado em:
Leite, Manoel Rodrigues. Poemas Psicológicos. Sinop – MT: Ações Literárias Editora, 2021