Prólogo

Poemas | Pedro Daniel
Publicado em 21 de Outubro de 2024 ás 00h 00min

Estou escrevendo diretamente do meu quarto.

A luz do sol entra pela fresta da cortina azul.

Tenho lembranças de tardes quentes,

E eu não quero esquecer...

Mas, ao mesmo tempo, nada é errado

E sim uma relíquia desejada.

 

Algo diz que estou errado.

Olhando pela janela, vejo roseiras queimando.

Quem pôs fogo em meus sonhos?

Diamantes e flores coloridas

Qual é o sonho desta vez?

A morte não é um sinal de esperança.

 

Algo está preso em minha garganta.

Acho que poderia ser aliviado se você me beijasse.

Oh, não!

Eu não sei...

Não sei.

Então, sem chance.

Não tenho coragem,

Mas você tem, eu acho.

Minhas fantasias deveriam virar um filme.

Talvez assim eu pudesse ver meus erros.

 

Quando você vai me dar permissão para chorar?

Seu objetivo é diferente da última vez?

Vou ter que esperar alguma resposta?

Você passará o Ano Novo novamente estranho?

Desta vez o destino vai agir diferente?

 

E se eu estiver me apegando a memórias falsas?

Será que ele nunca existiu?

Será que eu nunca disse nada?

E se ele me amava, por que se foi?

 

Frédéric Chopin tocando eternamente na minha mente

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