Profundo cosmo
Poemas | Rosilene Rodrigues Neves de MenesesPublicado em 26 de Dezembro de 2025 ás 05h 37min
Cosmo da alma, eu mergulho profundo,
em espirais de cores não vistas,
constelações interiores,
um universo particular.
O silêncio ressoa,
não como ausência,
mas como o pulsar
de cada átomo meu.
Lágrimas salgadas,
oceanos antigos,
memórias ancestrais
borbulhando na corrente.
Paixões fulgurantes,
supernovas breves,
iluminando o vazio,
dando forma ao informe.
Medos sombrios,
buracos negros profundos,
absorvendo a luz,
transformando-a em força.
Raízes aéreas,
conectando-me ao todo,
a teia invisível
que me une ao universo.
Emergindo,
renascido em cada inspiração,
um fragmento do infinito,
completo em minha incompletude.