Procuro amparo na solidão
Sou só e silencioso num bater de asas
de borboletas azuis.
O barulho alheio não me atinge,
As conversas transeuntes não me interessa.
Não respondo aos questionamentos e
quando tenho dúvidas quero respostas objetivas.
Mas o mundo é lento cheio de subjetividade.
Fico louco e aos poucos
vou me esvaindo em fumaça ao vento.
Aos poucos vou despedindo do meu eu atual.
Nunca mergulharemos duas vezes no mesmo rio.