Procuro amparo na solidão

Poemas | Valter Figueira
Publicado em 03 de Julho de 2024 ás 20h 34min

Procuro amparo na solidão

Sou só e silencioso num bater de asas

de borboletas azuis.

O barulho alheio não me atinge,

As conversas transeuntes não me interessa.

Não respondo aos questionamentos e

quando tenho dúvidas quero respostas objetivas.

Mas o mundo é lento cheio de subjetividade.

Fico louco e aos poucos

vou me esvaindo em fumaça ao vento.

Aos poucos vou despedindo do meu eu atual.

Nunca mergulharemos duas vezes no mesmo rio.

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