Procura

Poemas | Valter Figueira
Publicado em 15 de Outubro de 2022 ás 20h 36min

 

 

As garras de um mundo obscuro

devora meus calcanhares,

luto contra o tempo tempestade,

luto contra o medo do vento,

da vida e da arte de viver.

Sou lona e musgo,

sou canto e grito,

sou urso, sou urro.

As unhas afiadas da tristeza

ferem minha carne desprovida

de encanto e magia.

Procuro no escuro a magia

de um poema que me arrebata.

Que por três vezes me jogue na superfície,

na quarta decido se quero viver ou fantasiar.

Fantasiar um amor ofuscado

pela fumaça de uma paixão fumegante,

dilacerante que devora meu cerne.

Procuro o alívio em olhos perolados

seios e sorrisos vagantes por aí.

Procuro um eu mais apropriado.

 

Comentários

Amor latente Poeta. já fui assim

Carlos Eduardo silva | 05/11/2023 ás 22:40 Responder Comentários
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