Prisioneiro de mim
Um relógio pulsando
Um tempo passando
Uma ampulheta cheia de areia perdida.
Reunidas pelo vento harmonioso da vida.
Ponteiros inquietos,
Cronômetros acionados,
Túnel do tempo que não para de rodar.
Passado, presente e futuro, perdidos no mesmo lugar.
Um coração ferido,
Uma canção silenciosa,
Ao fundo, gritos e choros, difíceis de escutar
De um prisioneiro escondido, dentro de si, tentando se encontrar.
ADAILTON LIMA
Comentários
Muitas vezes queremos nos libertar mas estamos presos a determinados conceitos que nos prendem e nos oprime! Muito bom poema!
Égamo | 02/06/2024 ás 10:29 Responder Comentários