Primeiro pileque
Já adentrava a noite
Eu olhava fixamente a lua
Tudo estava gravitando
Em volta da imagem tua
Deitado sobre a relva
Olhando a lua me encontrava
Porque tudo rodava oh lua
Em volta da imagem tua
Sensação muito estranha
Parece que te o via nua
Será, eu que estava girando
Em volta da imagem tua
Dormi como uma criança
Acordei com clarão do dia
Tudo parado no breu da lua
Em volta da imagem tua
Assim foi o primeiro pileque
E até hoje quando olho para lua
Lembro da proeza de moleque
Eu ébrio, lua nua, realidade crua
Em volta da imagem tua!
O primeiro pileque ninguém esquece!
Edbento!
Comentários
Está certo, poeta! Com certeza é para nos embriagar com a beleza da lua, ainda mais se ela se transforma numa deusa nua!
Égamo | 14/04/2024 ás 12:46 Responder ComentáriosQue versos maravilhosos. Divino!
Rosilene Rodrigues Neves de Meneses | 14/04/2024 ás 13:21 Responder Comentários