Durante anos ouvir falar que é castigo,
Punição entre ao homem pela desobediência
Sofremos pelo trabalho, nos consumimos
É algo que nos tira o prazer
Que absorve a vida.
Cheguei um dia a acreditar em tudo que eu li
Como o engano entorpece a mente
Corrói a alma, e, cega os olhos.
Quando deixei de ver com os olhos
Meus sentidos aguçaram
O coração, a alma me iluminaram.
Sinto hoje que o trabalho não é um castigo
Pois, contem em si o poder transformador
É o fruto da criação
É a benção que dá sentido
Nesta lida se produz sentido
Nutre a vida
O trabalho simplesmente é
O grande presente divino.
Publicado em
Flor, Dolores (Org.) Antologia de Escritores Contemporâneos: volume 20 Jacinaila Ferreira e convidados. Sinop – MT: Ações Literárias Editora, 2021
Comentários
Quanta verdade nessa poesia! O trabalho, além de inspirar, alimenta, dá sentido à vida, tem o poder transformador, portanto é um presente Divino!
ENOQUE GABRIEL | 06/03/2022 ás 09:33 Responder Comentários