PREFÁCIO “Um estado pulsante de emoções e sentimentos”

Prefácio | Lorde Égamo
Publicado em 05 de Outubro de 2024 ás 08h 17min

PREFÁCIO

“Um estado pulsante de emoções e sentimentos”

“Aqueles que ousam mergulhar dentro de si

e navegam nas águas das emoções,

descobrem um oceano de possibilidades.

Rogério Thaddeu

 

Quando se elege alguém para prefaciar sua obra é porque acredita-se no seu escolhido. O exórdio de uma obra é seu cartão de visita e exige responsabilidade. Requer confiança. Sendo assim, sinto-me honrado por ter sido delegado a mim a graça para realizar o “fatio prae” desse tratado poético do escritor Adaílton Lima, onde o poeta coloca seus sentimentos, movidos por suas emoções que pulsam em sua alma em “Um estado pulsante de emoções e sentimentos”.

O poeta baiano Adaílton Lima é de uma nova safra de escritores recém-chegados à Família Literária e tem demonstrado um denodo e responsabilidade ímpar, com belos textos, que nos enlevam e nos induz à reflexões diversas, prova é que vários de seus textos figuraram no top 10 da Família Literária, entre os mais lidos por várias semanas.

Adentraremos, a seguir, em um mundo de emoções que pulsam em nossos sentimentos onde nos deparamos com o retrato do que é a vida. São emoções e sentimentos traduzidos pelas belas palavras do escritor. Amparada pela célula mater da sociedade, a família. O poeta traça um mapa fantástico, a constituição de um lar, arquitetado com alicerces eternos, mais rígido que o ferro entre meios a fé, sorrisos, lágrimas, produzindo bons exemplos, companheirismo, lições de cidadania, afeição, heroísmo e amor. Esta é sua família para a qual dedica os primeiros poemas apresentando seus pais, “Antônio e Maria”. Em seguida seu pai, “homem que se esmerava na labuta”, aparece como “Gestor do coração”, por seus ensinamentos e o celeiro de virtudes que transmitiu aos seus rebentos. Conhecemos, também, em “Mãe (amor eterno)”, aquela que em seu ventre gerou sete almas, sete paixões que os alimentou e os fez crescer com um amor desinibido e a proteção incondicional de uma verdadeira mãe. O poeta não esqueceu da esposa, com quem viveu e vive seus dias de glória, com a dedicatória que faz no poema “Sorte”. Oferece, ainda, sua paixão à sua família, agora representada por seus filhos, com seu amor imperioso, irrestrito, integral e sem medida por seus rebentos. Manifesta sua felicidade quando no poema “Três e quatro” utiliza a expressão “filhos da promessa são sempre prometidos”. Aventura-se, no papel de anfitrião, o patriarca de uma plêiade e agora sorri como um bebê ao vislumbrar sua netinha, que, com toda sua paixão, comparando, em seu romantismo, à “lua morena e serena” e a ela dá boas-vindas com o poema “La luna de me vida”. Em sua nobreza não se esquece das mamães quando lhes presta homenagem no poema “Materno”. Essas criaturas, cujo amor se assemelha a Deus, cheio de ternura e bondade, durante toda a gestação na simbiose do “Amor infinito”!

O escritor revela sua preocupação com almas viventes “influenciadas por um mundo estéril, cheia de preconceitos e mistérios”. Fala da natureza em “Brisas”, menciona pequenos seres, como as “Borboletas” que “alegram o céu pintando quadros provisórios e namorando as flores”. Revela em “Fagulhas” a preocupação com as espécimes que estão desaparecendo em virtude da ação desumana que pensa apenas em si e não se preocupa com gerações vindouras.

Conclama a sermos como uma “costureira que tece seus tecidos e prima pelo bom acabamento”. O poeta nos chama a “tecermos nossas vidas com deleite, ternura e amor”! Evoca em “Memórias poéticas”, como também em “Florindo poesias”, com seu talhe lírico e romântico onde o “Amor é essencial” para “O coração” que bate forte e nas medidas da paixão e de um amor ardente, onde “Os pés”, “As mãos, “A boca”, todos na sincronia da anatomia do corpo humano, no tom poético dos “Sentidos”, visão perfeita que vai além de nos mostrar o olhar, o olfato, o tato e outros sentidos incríveis manifestados nesta magnifica obra. Ainda cria um diálogo com o mundo em “Odisseia das palavras” que para si é um brinquedo gostoso, pois gosta de criar desafios, como insinua em “Dualidade das coisas” “Os números e a poesia” e, também, em “Versando e recitando”. Com chave de ouro encerra fazendo sua declaração de amor em “Biografia do amor” onde se declara “eterno namorado” e em “Dois”, em razão do qual diz “joguei tudo fora e me refiz em um segundo” “nossos laços serão eternos” e “sempre vou te amar”. É lindo!

Querido leitor, esta é uma obra produzida por um homem apaixonado pelos seus ancestrais, por sua família que congrega sua esposa, filhos e agora uma netinha.

Homem que se fez poeta para nos brindar com tão belas páginas repletas de reflexões, amor e paixão!

Leia. Eu recomendo!

                                  Enoque Gabriel, Lorde Égamo

                                          Escritor e poeta

 

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