Por quantas vezes suas palavras não condizem
com o que sentem.
Por quantas vezes deixamos os desejos nos tomarem e nos entregamos, um ao outro.
E nas noites que vieram os pesadelos você segurou a minha mão, e disse: que jamais largaria
A insônia me atormentava e você me acalmava
e cuidava de mim, suas palavras doces me curava,
Dormia enquanto você declamava um poema seu, e dizia, se acordar me chama, estarei aqui.
Por quantas vezes seu olhar me despiu até à alma , e suas palavras provocaram meu gozo
( nosso).
Eu, te encontrei quando era ainda menina nos meus sonhos, e será eterno enquanto viver.
Mary Cloe