Por essas frestas que ao longo da vida deixei abertas, passaram dissabores.
Os sulcos que haviam em minha alma abriram fendas pelas quais entrusos entraram.
Essas fendas que me pareciam tão pequenas permitiram que medos, inseguranças e incertezas desavisadamente me visitassem.
Ao percebê-las, me pus a fechar essas gretas e impus ao meu vocabulário termos que antes não existiam: não! basta! chega! enough! no more!
E eis que gradativamente os pequenos rachos e frinchas foram sendo fechados e substituídos por meu amor próprio, que a tudo preencheu até que não mais me senti só nem vazia.