POETISA DA DOR

Poemas | 2024/1 - Antologia Versos da alma: uma jornada poética coletiva | Isolti Cossetin
Publicado em 08 de Janeiro de 2024 ás 20h 12min

 

Sou a poetisa da dor, tecendo versos sombrios,

No tear da minha alma, desfiando os fios,

Escrevo a melodia triste que meu peito abriga,

Em cada estrofe, a agonia se faz cruel cantiga.

Sou a artífice das palavras sofridas,

Escrevo com lágrimas, rimas feridas,

No livro da minha vida, a triste narrativa,

Sou a poetisa da dor, minha sina cativa.

No papel em branco, o eco do meu lamento,

Traduzo em letras a dor do meu tormento.

As palavras fluem como rios de angústia,

Sou a poetisa da dor, na solidão atroz.

Em cada estrofe, um suspiro profundo,

A poesia da minha alma é o eco da minha voz.

Pinto com tintas escuras a tela do meu ser,

Sou a poetisa da dor, buscando o amanhecer.

Em versos cortantes como lâminas afiadas,

Escrevo meu desespero em rimas marcadas,

Cada poema é um pedaço da minha própria cruz,

Sou a poetisa da dor, na minha vida falta luz.

Mesmo na total escuridão, busco a esperança.

No poema da minha vida, trago muitas lembranças.

Na escrita das minhas dores, encontro a cura,

Sou a poetisa da dor, mas também da ternura

Porque a luz sempre brilha depois de

Uma noite sombria, fria e escura.

 

Comentários

Fascinante poema! A verdade que transmite em sua poesia é que a luz só mostra o seu fulgor na escuridão! Parabéns!

Enoque Gabriel | 09/01/2024 ás 12:57 Responder Comentários
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