Pit Stop de Reflexões
Larson, um viajante incansável, estava sempre com o olhar fixo no relógio que pulsava em seu pulso. Na corrida contra o tempo, ele disparava como um atleta em seu melhor momento, mas sabia que não podia fazer o percurso anti-horário. Cada hora, cada segundo e cada minuto eram amarras que podiam interferir no pit stop do seu itinerário.
Ele corria, acreditando que estava atrasado, enquanto o tempo passava como um rio impiedoso. Não havia linha de chegada visível; apenas um horizonte nebuloso. Larson entendia que não havia corrida para os loucos apressados. A linha do tempo, em sua mente, parecia ter parado. Ele se perguntava se estava muito atrasado para alcançar seus sonhos.
Enquanto lutava contra a correnteza do tempo, tudo parecia perdido. Mesmo quando encontrava boas respostas em meio ao caos, uma sombra de dúvida pairava sobre ele. As perguntas se acumulavam como folhas secas no outono: "O que realmente importa? Para onde estou indo?" Mas ainda assim, ele continuava a correr, impulsionado pela esperança de que havia mais a descobrir.
Um dia, ao parar para respirar e olhar ao redor, Larson percebeu que a linha do tempo estava parada. O momento se tornara um enigma revelador: ele sabia que chegaria aonde achava que precisava ir. No pit stop do tempo, aprendeu que era obrigatório trocar as peças quebradas da vida — os medos, as inseguranças — mas não precisava ter tudo o que ambicionava.
Assim, com um novo entendimento do tempo e da vida, Larson decidiu desacelerar. Ele aprendeu a dançar com os ritmos da existência e a apreciar cada instante como uma flor desabrochando sob o sol da manhã. E assim, sem pressa, encontrou seu caminho.
Edbento
Comentários
Parabéns! Um excelente conto reflexivo!
Lorde Égamo | 30/03/2025 ás 19:27 Responder Comentários