Me perco no espaço
no tempo no arco de seu sorriso.
Se me perguntas se volto:
imagino coisas;
imagino tramas,
que não convém com a sutileza
e a inocência de seu sorriso.
Seu olhar me pegou de surpresa,
não imaginava ser fisgado
dobrado e encantado.
Há coisas sem razão de ser.
Para que filosofar?
Se o mundo é um inquérito querido e esquecido.
O centro do cerne não é a carne.
O centro do mundo e para o mundo
é o coração.
O meu centro está perdido no vácuo
entre o pensar e o fazer.